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Queimaduras solares, prevenção e tratamento

As queimaduras solares resultam de exposição excessiva aos raios ultravioleta (UV). Ainda que invisíveis ao olho humano, os raios UV constituem a componente da luz solar que maior efeito produz sobre a pele, podendo causar danos no ácido desoxirribonucleico (DNA), o material genético do corpo.

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A quantidade de exposição ao sol necessária para produzir queimaduras mais ou menos graves, varia de acordo com a quantidade de melanina da pele, geralmente visível, como a quantidade de pigmentação, a capacidade de produzir mais melanina e a quantidade de raios UV presente na luz solar, durante a sobre-exposição.

As queimaduras solares provocam uma pele avermelhada e dolorida e quando a queimadura é grave pode provocar edemas e bolhas. Os sintomas podem começar a sentir-se logo após a primeira hora de exposição e, normalmente, atingem o seu pico no período de três dias (geralmente entre 12 e 24 horas), sendo que, algumas pessoas com queimaduras solares graves apresentam febre, calafrios e fraqueza e, ainda que raramente, podem até entrar em estado de choque caracterizado por hipotensão arterial, desmaio e profunda fraqueza.

Vários dias depois de uma queimadura solar, as pessoas com pele clara podem sofrer, na zona danificada, uma descamação, habitualmente acompanhada de comichão intensa. Essas áreas de descamação são ainda mais sensíveis às queimaduras solares durante várias semanas. A pele queimada pelo sol, particularmente a pele descamada, pode ficar infetada e podem surgir manchas castanhas permanentes denominadas sardas solares.

A melhor e mais óbvia forma de prevenir os danos que o sol pode causar, consiste em permanecer afastado da luz solar forte e direta. A exposição ao sol forte do meio-dia deve ser evitada, mesmo para pessoas com pele escura. Os raios UV não são tão fortes antes das 10h00 e após as 15h00. Se a exposição ao sol for inevitável, a pessoa deve procurar uma sombra, vestir-se com roupas que protejam dos raios UV, e usar um protetor solar, um chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção contra raios UV.

Embora a exposição ao sol ajude a gerar a vitamina D, muitos especialistas recomendam manter níveis adequados de vitamina D pelo consumo de suplementos, se necessário, em vez de sobre-exposição intencional à radiação solar (5 a 15 minutos de exposição ao sol nos braços alguns dias por semana é provavelmente suficiente para manter os níveis adequados de vitamina D).

Antes da exposição à luz solar direta, a pessoa deve aplicar um protetor solar, ou seja, um creme ou loção com substâncias químicas que protejam a pele filtrando os raios UV. Os protetores solares estão disponíveis em uma grande variedade de formulações, incluindo cremes, loções, géis, espumas, sprays, pós e bastões, sendo que os produtos para autobronzeamento não oferecem uma proteção significativa contra a exposição aos UV.

Para uma melhor proteção, devem usar-se protetores solares de amplo espectro, resistentes à água, com uma classificação de FPS-30 ou superior, cobrindo totalmente a superfície corporal com cerca de 30 gramas de produto, numa pessoa de corpulência média.

No tratamento das queimaduras solares, devem ser utilizadas compressas frias e outras aplicações similares para acalmar e refrescar a pele, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), e por vezes, cremes contra queimadura à base de antibióticos. A administração de anti-inflamatórios ajuda a aliviar a dor e a inflamação, enquanto os produtos à base de vaselina devem ser evitados sobre queimaduras solares graves. Por outro lado, os corticosteroides aplicados à pele não parecem ser mais eficazes do que as compressas frias.

As pomadas ou loções que contenham anestésicos, como a benzocaína e a difenidramina, aliviam temporariamente a dor, mas devem ser evitadas pois podem provocar uma reação alérgica e, no caso do aparecimento de bolhas graves, poderão ser administrados antibióticos específicos, sob a forma de pomadas.

A maioria das bolhas que aparecem devido à queimadura solar rebenta por si e não precisa drenada. A queimadura solar na pele raramente infeciona, mas caso ocorra uma infeção, a cicatrização pode demorar uma pouco mais. O seu médico pode determinar a gravidade da infeção e prescrever antibióticos, caso seja necessário.

Normalmente a pele queimada pelo sol começa a sarar, por si mesma, após vários dias, mas a cura total pode levar várias semanas. Depois da pele queimada se soltar, as novas camadas expostas revelam-se finas e, inicialmente, muito sensíveis à luz solar, devendo por isso ser protegidas, durante várias semanas.

Fonte: Tupam Editores

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