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Medicamentos: saiba quais os que causam perda de memória

Os medicamentos são usados para curar e aliviar certas patologias, no entanto, alguns afetam negativamente o cérebro. De várias classes farmacológicas diferentes, alguns medicamentos podem provocar perda de memória, que volta ao normal com a suspensão da medicação. Nos casos mais graves, podem acabar por causar demência.

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É importante que o paciente, quando se aperceba desta disfunção, a comunique ao médico para que este atue em concordância. Há alguns medicamentos a que deve prestar especial atenção como, por exemplo:
Medicamentos para o sono – a toma de medicamentos para dormir, ou hipnóticos, diminui o sono REM, que é muito importante para o funcionamento adequado do cérebro. A perda de memória a curto prazo é uma das consequências da toma mas, em alguns casos, pode chegar a demência;

Antidepressivos – os sintomas cognitivos como prejuízos na memória chegam a afetar cerca de 95% das pessoas deprimidas. Isto ocorre porque a depressão altera estruturas do cérebro que estão envolvidas tanto na regulação emocional quanto nas funções cognitivas como a memória e a atenção. Mas a medicação usada para a tratar, os antidepressivos, também podem interferir na aprendizagem e memória, ainda que os sintomas sejam temporários;

Medicamentos para incontinência – são utilizados com frequência para tratar a bexica hiperativa ou incontinência de urgência que, por outras palavras, significa a extrema vontade de urinar. Os medicamentos deste tipo funcionam bloqueando a ação de um mensageiro químico denominado acetilcona, que evita as contrações dos músculos que controlam o fluxo de urina. Mas o cérebro usa esse componente para ativar a aprendizagem e a memória, logo, esta medicação pode causar perdas de memória e, nos casos mais graves, de outras capacidades cognitivas;

Anti-histamínicos – indicados para as alergias, os típicos anti-histamínicos também fazem parte da lista de medicamentos que prejudicam a memória. Um estudo recente da Harvard Health Publishing concluiu que a toma por períodos muito longos pode estar mesmo associada a demência;

Medicamentos para a pressão arterial – essenciais nos casos de hipertensão, alguns destes medicamentos podem causar perdas de memória nos pacientes. Investigações anteriores sugeriram que parar de tomar os anti-hipertensivos poderia aumentar o fluxo sanguíneo para o cérebro e, portanto, evitar problemas de memória e da capacidade de pensar que surgem com o passar dos anos. No entanto, não existem ainda evidências suficientes para provar ou refutar os efeitos da suspensão destes medicamentos sobre a memória e a capacidade de pensar das pessoas.

No ato de prescrição de qualquer medicamento, o médico deve sempre avaliar os benefícios e os riscos para o paciente, procurando sempre evitar a ocorrência de quaisquer problemas.

Fonte: Tupam Editores

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