VITAMINA B

Deficiência de vitamina B12 aumenta risco de demência

A deficiência de vitamina B12, ou cobalamina, tem sido associada a uma ampla variedade de distúrbios hematológicos, neurológicos e psiquiátricos. Segundo um estudo publicado recentemente no Journal of Neuropsychiatry and Clinical Neurosciences, as pessoas com baixos níveis desta vitamina têm maior predisposição para desenvolver demência.

Deficiência de vitamina B12 aumenta risco de demência

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A vitamina B12 está entre os principais componentes para a manutenção e funcionamento de um cérebro saudável. Ela age diretamente neste órgão imprescindível do organismo e a sua deficiência pode causar sérios riscos cerebrais.

Entre os principais problemas está a desordem na síntese dos neurotransmissores, pois a B12 serve como sintetizadora e protetora das células neurais, podendo causar lesões graves no cérebro, como a parte do tecido cerebral, dando origem a uma diminuição cognitiva e mental.

Em caso de uma grande falta do componente no organismo, o cérebro perde a sua capacidade de reposição de células neurais. Consequentemente, isto pode desencadear condições como AVC, paralisia, incontinência, arteriosclerose, ataque cardíaco e uma série de problemas que podem ser irreversíveis.

Os problemas de memória são, segundo o Serviço Nacional de Saúde Britânico (NHS, na sigla em inglês), um dos principais sinais de alerta. Entre os vários sintomas de deficiência da vitamina constam problemas na coordenação motora e no equilíbrio, confusão mental, formigamento ou perda de sensibilidade dos membros, espasmos, úlceras na boca, dores no estômago, fraqueza muscular, anemia, problemas de visão.

Segundo o NHS, é importante que a anemia por deficiência da B12 ou de folato seja diagnosticada e tratada o mais rapidamente possível, pois muitos dos sintomas melhoram com o tratamento.

Em caso de sintomas, deve consultar um médico para corrigir as insuficiências vitamínicas o mais rápido possível, de forma a impedir que os problemas desencadeados se tornem irreversíveis.

A Organização Mundial da Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. A doença de Alzheimer representa cerca de 60 a 70% de todos os casos de demência.

Fonte: Tupam Editores

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