Nas últimas décadas uma baga denominada aronia melanocarpa, também conhecida por chokeberrie, atraiu a atenção da comunidade científica devido aos seus potentes agentes anticancerígenos e fitoquímicos.
Segundo um artigo publicado na revista académica Nutrition and Cancer, as bagas de arónia podem ajudar a combater células cancerígenas, diminuindo o risco de cancro em 60%.

Cultivada em algumas partes do Reino Unido para ser usada em receitas de tartes e smoothies, a arónia é uma baga amarga e adstringente com elevado teor de antocianinas e antioxidantes. As antocianinas são moléculas responsáveis pelos pigmentos azuis e vermelhos das bagas, e estas apresentam mais moléculas antioxidantes que os mirtilos. A arónia é ainda fonte de potentes antioxidantes, como luteína, zeaxantina e carotenoides, que protegem contra os radicais livres.

As antocianinas podem conferir proteção contra doenças como o cancro. Segundo os autores do estudo, a antocianina presente nas bagas de arónia é particularmente eficaz na redução do risco de cancro do cólon. No relatório, os investigadores referem que 50 miligramas de extrato de arónia diminuíram o crescimento de células cancerígenas no cólon em 60% após 24 horas.

Estes resultados suportam a necessidade de mais investigações para identificar os componentes específicos do extrato que suprime o crescimento de células cancerígenas e os genes afetados por esses compostos naturais.

A arónia melanocarpa não contém um mecanismo único. Os efeitos saudáveis são semelhantes aos efeitos dos mirtilos e extrato de sementes de uvas, pois a arónia também possui cianidina e procianidina. Este fruto nutritivo é uma boa opção para quem deseje consumir mais antioxidantes e antocianinas.

Evidências preliminares sugerem que a suplementação com arónias pretas também pode reduzir o colesterol total e a glicémia sanguínea, quando tomadas por pessoas com colesterol e glicémia elevada, no entanto, é necessária investigação adicional para confirmar também este efeito.