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Dormir com a luz acesa tem impacto na saúde

Nem só as crianças dormem de luz acesa. Se está entre os adultos que têm esse hábito saiba que tem maior propensão para desenvolver problemas de saúde. Segundo um estudo levado a cabo por cientistas da Universidade Northwestern, nos EUA, dormir com a luz acesa pode prejudicar a função cardiovascular, aumentando a resistência à insulina durante a manhã seguinte, fator que, por sua vez, aumenta a probabilidade de diabetes, hipertensão e obesidade.

Dormir com a luz acesa tem impacto na saúde

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O objetivo do estudo era determinar se a exposição aguda à luz durante o sono noturno afeta negativamente a homeostase da glicose na manhã seguinte e se esse efeito ocorre através da redução da qualidade do sono, supressão da melatonina ou ativação do sistema nervoso simpático durante o sono.

Os especialistas recrutaram 20 adultos jovens que dividiram em dois grupos: o grupo de condição de luz do quarto (n = 10), no qual os participantes dormiram uma noite de sono com pouca luz (<3 lux) seguida de uma noite de sono com iluminação do quarto (100 lux); e o grupo da condição de penumbra (n = 10), no qual os participantes experimentaram duas noites consecutivas de sono na penumbra.

Os dois grupos eram semelhantes no que diz respeito à idade, IMC, sexo e raça, e tinham um horário de dormir semelhante, duração do sono e eficiência do sono na semana anterior à presença no laboratório.
Verificou-se que em comparação com o grupo de luz fraca, aqueles no grupo de luz ambiente apresentaram maior resistência à insulina, no entanto, os grupos apresentaram níveis comparáveis de melatonina.

Os investigadores relataram que os participantes do grupo de condições de luz passaram proporcionalmente mais tempo no estágio N2 (em que a temperatura corporal cai e a frequência cardíaca começa a diminuir. O cérebro produz curtos períodos de ondas cerebrais rápidas e rítmicas) e menos tempo no sono de ondas lentas (N3) e movimentos oculares rápidos, e tiveram uma frequência cardíaca mais alta e menor variabilidade da frequência cardíaca (maior equilíbrio simpatovagal) durante o sono.

Convém realçar que o maior equilíbrio simpatovagal durante o sono foi associado a uma maior área sob a curva de insulina em 30 minutos, consistente com o aumento da resistência à insulina na manhã seguinte.

Fonte: Tupam Editores

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