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Magnésio: conheça os principais sinais de carência do mineral

O magnésio é um dos mais importantes minerais para o nosso organismo, estando associado ao processo de síntese de proteínas, transporte de energia e equilíbrio de outros minerais, como cálcio, potássio e sódio.

Magnésio: conheça os principais sinais de carência do mineral

DIETA E NUTRIÇÃO

MAGNÉSIO - O mineral chave da saúde e longevidade!


Além de desempenhar funções essenciais para o desenvolvimento dos ossos, tecidos e músculos, atua como um regulador, ou seja, ajuda o corpo a absorver minerais que estão em falta e reduzir a absorção daqueles que já estão presentes no sangue em níveis adequados.

Auxilia ainda no funcionamento de certas enzimas e células e participa em mais de 300 reações químicas que ocorrem no organismo. Como tal, quando os níveis de magnésio estão abaixo dos adequados, o corpo ressente-se e dá sinais de alerta aos quais se deve prestar atenção.

Uma pessoa saudável apresenta cerca de 21 a 28 gramas de magnésio, distribuído sobretudo pelos ossos (65%), pelos músculos (25%) e pelos tecidos moles e fluidos corporais (10%). As necessidades deste mineral vão variando ao longo da vida.
Nos primeiros anos a dose diária é de 30 miligramas (mg) por dia, havendo um aumento notório no início da fase de adolescência, chegando a valores de 240 mg. Já no final da adolescência, as necessidades de magnésio são diferentes de acordo com o género: 410 mg para os homens e 360 mg para as mulheres. Importa referir que durante a gravidez e amamentação, as necessidades de magnésio das mulheres variam entre 350 mg por dia e 310 mg, respetivamente.

No entanto, à semelhança de todos os minerais, o magnésio não é produzido pelo organismo e tem de ser fornecido através de suplementos ou de alimentos, como cereais integrais, vegetais folhosos verdes, frutos secos e sementes, chocolate preto, laticínios e, entre outros, no peixe.

Sabia que a vontade constante em ingerir um determinado alimento pode indicar um certo tipo de carência nutricional? Apesar de ainda não existirem estudos que comprovem com certeza a relação entre o desejo e a carência de nutrientes, sabe-se que o cérebro costuma sinalizar os componentes que estão em falta no organismo. O forte desejo de comer chocolate, por exemplo, pode indicar carência em magnésio.

Mas para além deste indício, existem outros sinais a que deve estar atento como, por exemplo, a existência de cáries; danos nos rins e fígado; distúrbios comportamentais e alterações de humor; enxaqueca; fraqueza muscular e cãibras; glaucoma; hipertensão; impotência; infeções bacterianas ou fúngicas recorrentes; insónia e dificuldades para dormir; ossos frágeis e potencialmente osteoporose; agravamento dos sintomas de tensão pré-menstrual; síndrome das pernas inquietas; eclampsia e pré-eclampsia.

Casos extremos de défice de magnésio resultam em hipocalcémia (níveis baixos de cálcio) ou em hipocalémia (níveis baixos de potássio). Isso deve-se ao facto da homesostase do mineral ser interrompida.

Se sentir algum destes sintomas consulte o seu médico. Atualmente existem diversos suplementos de magnésio disponíveis no mercado que podem colmatar esta carência. No entanto, antes de mais, deve aconselhar-se junto de um profissional de saúde, de forma a certificar-se de que apresenta realmente um défice do mineral.

Fonte: Tupam Editores

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