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Seda melhora a eficácia das máscaras cirúrgicas

Uma equipa de investigadores da Universidade de Cincinnati (UC), nos Estados Unidos da América, descobriu que uma máscara de seda em combinação com uma máscara cirúrgica pode aumentar a sua capacidade de impedir a propagação de vírus. Além disso, uma segunda máscara facial de seda também ajuda a prolongar a vida útil das máscaras cirúrgicas sem comprometer a respiração das pessoas.

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Os especialistas começaram a investigar a seda como um material alternativo de máscara facial no início do pandemia de Covid-19, em 2020, quando os equipamentos de proteção individual (EPI), como a máscara facial N95, estavam em falta.
Na altura da investigação as máscaras eram consideradas um luxo em termos de disponibilidade, devido a problemas na cadeia de abastecimento. Era necessário reutilizar as máscaras.

As pessoas continuam a utilizar máscaras para se protegerem a si mesmos e aos outros, no entanto, elas podem estar soltas nas laterais e ao redor do nariz. À medida que o número de casos aumenta mais pessoas procuram por máscaras para proteção.

Este estudo, publicado na revista científica Aerosol and Air Quality Research, mostrou que a fibra da seda tem propriedades antimicrobianas e é hidrofóbica, o que significa que, ao contrário das máscaras de algodão, não absorve água. Este material é também mais respirável do que o algodão.

O biólogo Patrick Guerra, da UC, refere que as máscaras estão a tornar-se uma fonte crescente de lixo em todo o mundo, uma vez que demoram muito tempo para se degradarem, pelo que aumentar a vida útil de cada máscara pode ajudar a evitar a acumulação de lixo e o desperdício.

Fonte: Tupam Editores

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