A insuficiência de vitamina D é um problema de saúde global. Tem sido associado a várias condições de saúde, incluindo a resposta imune ao Covid-19. As estimativas mostram que até 40% da população europeia pode sofrer de deficiências de vitamina D, com 13% potencialmente a sofrer de deficiência grave desta vitamina. Os suplementos de vitamina D são, portanto, vitais, e saber se eles serão absorvidos e a melhor forma de ajudar na sua absorção é crucial.

Para tentar responder a estas dúvidas, o Dr. Rasmus Espersen e os seus colegas conduziram um estudo randomizado em 30 mulheres na pós-menopausa com idades compreendidas entre os 60 e 80 anos com deficiência de vitamina D. O estudo teve como objetivo medir alterações imediatas nas concentrações sanguíneas em resposta ao consumo de vários alimentos contendo 200 g de vitamina D3.

Em ordem aleatória, foram apresentados aos participantes do estudo 500 mL de água, leite, sumo, sumo com vitamina D ligado à proteína whey isolada e 500 mL de água sem vitamina D (um placebo). Foram recolhidas amostras de sangue às 0h, 2h, 4h, 6h, 8h, 10h, 12h e 24h em cada dia do estudo.

Um aspeto surpreendeu os investigadores, que foi o facto de os resultados observados nos grupos de água e do leite serem iguais – uma descoberta inesperada, pois o leite contém mais gordura do que a água.

O estudo revelou que a proteína de soro de leite isolada no sumo de maçã não aumentou a concentração máxima de vitamina D3 em comparação com o sumo sem proteína Whey isolada. No entanto, em comparação com o sumo, as concentrações de vitamina D3 foram significativamente maiores em resposta à ingestão de leite e água.
Não se observaram diferenças entre o leite e a água, portanto, foi possível concluir que a fortificação de vitamina D funciona melhor em água ou em leite do que em sumo.