Para além de deliciosos, os frutos secos oleaginosos são fontes ricas em ácidos gordos mono e polinsaturados, aquilo a que se chama “gordura saudável”. São frutos enriquecidos com fibra, minerais como o magnésio, cálcio, zinco, potássio, proteínas, e vitaminas, em especial do complexo B e vitamina E.

Segundo o Sistema de Saúde Britânico (NHS), estas pequenas sementes comestíveis envolvidas por casca rija devem fazer parte de uma dieta saudável para o coração. Os dados baseiam-se em estudos que estabeleceram uma ligação entre o risco reduzido de doenças cardiovasculares e o tipo de dieta, nomeadamente um regime alimentar que inclua frutos secos.

De referir que havia um risco 46% de AVC, em comparação com pessoas que haviam sido orientadas para reduzir a ingestão de gordura.

O estudo realizado em 2018 foi apoiado por investigadores em 2020, que utilizaram um grupo superior de participantes (192 mil). Os especialistas constataram que pessoas que ingeriam 15 gramas de frutos secos diariamente tinham menor probabilidade de eventos cardiovasculares com risco de vida num período de quatro anos.

Ao analisar os dados a cada quatro anos verificou-se que os participantes que diminuíram a ingestão deste tipo de alimento tinham um aumento da probabilidade de doença cardíaca ou de AVC. Estes resultados acentuam o papel da ingestão de frutos secos na prevenção primária de doenças cardiovasculares.

Aos benefícios já mencionados do consumo de frutos secos oleaginosos há que adicionar a melhoria da função intestinal, do prolongamento do tempo de digestão e de saciedade. Contudo, apesar de todos os seus benefícios para a saúde deve ter-se atenção às quantidades ingeridas, pois são bastante calóricos, rondando o seu teor de gordura em 45% a 70%. É, por isso, conveniente consumi-los com moderação, não excedendo o consumo de 30 gramas por dia.