A esta bolsa, cujas candidaturas decorrem até ao dia 31 de maio, poderão candidatar-se todos os projetos subscritos por investigadores nacionais ou estrangeiros a trabalhar em instituições portuguesas e com formação profissional e/ou académica superior, sendo valorizados projetos de caráter multidisciplinar e de colaboração/parceria entre várias instituições, nomeadamente com associações de doentes.

A iniciativa volta a ser lançada este ano depois de em 2021 as candidaturas recebidas não terem cumprido os critérios definidos em regulamento, o que impossibilitou a sua atribuição. As candidaturas devem ser submetidas por email para a APCL, para o endereço bolsas@apcl.pt. O regulamento poderá ser consultado no site da APCL.

A LMC é uma doença rara que surge em cerca de 1-1,5 novos casos/ano por 100.000 habitantes. Na LMC muitas células estaminais transformam-se num tipo de glóbulos brancos anómalos, chamados granulócitos, que não têm capacidade de se transformar em glóbulos brancos saudáveis.

A doença afeta os glóbulos brancos que ainda não estão totalmente desenvolvidos e não são completamente normais. Apesar de manterem parte da sua função, não conseguem combater as infeções. Não sendo capazes de combater eficazmente as infeções, as células leucémicas aumentam no sangue e na medula óssea, havendo menos espaço para os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas saudáveis.

A LMC representa cerca de 15% do total de todas as leucemias. É ligeiramente mais frequente no sexo masculino, sendo geralmente diagnosticada entre os 50-60 anos de idade e muito rara na infância. Em Portugal estima-se que surjam aproximadamente 100-150 novos casos por ano.