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Desidratação: conheça os sinais de que precisa de beber mais água

Será possível identificar uma desidratação a partir de sintomas que aparentemente nada têm a ver com beber água? O organismo é sábio e lança alertas de todo o tipo para ingerirmos mais líquidos, mesmo quando não temos sede, o que deveria ser o primeiro aviso.

Desidratação: conheça os sinais de que precisa de beber mais água

DIETA E NUTRIÇÃO

HIDRATAÇÃO - Estratégias para beber mais água


O corpo humano é composto por cerca de 52 a 66% de água. Esta é o principal componente dos nossos órgãos vitais como o cérebro, o fígado e o coração. De modo semelhante, os ossos e até mesmo o espaço entre as células, contém uma alta proporção deste líquido vital. A sua absorção no corpo otimiza a circulação, melhora o processo de oxigenação celular e ajuda a manter os tecidos em boas condições.
É ainda essencial para os processos de desintoxicação que os sistemas excretores do corpo desempenham, já que se une aos resíduos para facilitar a sua eliminação.

A Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar e a Direção-Geral da Saúde recomendam a ingestão de 2,5 litros de água por dia para homens adultos e dois litros para mulheres adultas. Estes valores já incluem a água encontrada noutros alimentos. As mulheres têm menor quantidade de água na sua composição do que os homens por possuírem mais tecido adiposo, então as necessidades são inferiores. Saberia identificar os sintomas de que bebe pouca água?

A sensação de fadiga e as cãibras podem ser um sinal de desidratação. Quando se sente cansado mesmo em repouso, os músculos ficam pesados ou se sofre de cãibras deveria ser considerada a possibilidade de falta de água no organismo.

Inapetência e pequenas perdas de memória, por incrível que pareça, também podem dever-se à falta de água. Estudos revelaram que a privação de água tem influência no cérebro, e uma desidratação severa causa déficits cognitivos que afetam a memória de curto prazo, o estado de ânimo e as habilidades visuais.

A prisão de ventre também pode ser consequência de falta de água no organismo. O habitual em adultos com uma dieta ocidental é a evacuação intestinal pelo menos três vezes por semana. Uma frequência inferior indicaria prisão de ventre, e é altura de aumentar o número diário de copos de água. Uma ingestão insuficiente ou a perda excessiva de líquidos e eletrólitos em adultos e idosos – seja pela sudorese no verão, por vómitos ou por doença renal – reduzem a água contida nas fezes, originando a prisão de ventre.

As infeções urinárias são outro sintoma que não deve ignorar. Eliminamos pela urina as bactérias presentes no trato urinário e, dependendo da frequência de micção estamos a limpar, ou não, esse sistema. Por isso, urinar apenas uma ou duas vezes por dia é muito pouco. Vários estudos continuam a investigar a influência da desidratação nas infeções urinárias e inclusive na formação de dolorosas pedras no rim. Os idosos costumam ser mais suscetíveis à desidratação, sendo por isso importante procurar que as pessoas mais velhas se hidratem frequentemente.

A turgidez cutânea, ou elasticidade da pele, é outro indicador para saber se falta água no organismo. Não importa quanto creme hidratante se utilize, a pele continua a ser um marcador silencioso da desidratação, a qual pode ser agravada pelo excesso de suor, vómitos ou diarreia. A perda de líquido equivalente a 5% da massa corporal é considerada uma desidratação leve, e a partir de 15% já é considerada grave.

Fonte: Tupam Editores

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