Diabetes: os sinais de alerta nos pés que não deve ignorar
As pessoas com diabetes devem estar atentas a quaisquer alterações nos seus pés. Mudanças no aspeto devem servir como alerta de que os níveis de açúcar no sangue não estão adequadamente controlados.
DOENÇAS E TRATAMENTOS
PÉ DIABÉTICO
Pé diabético designa os diversos tipos de complicações comuns no pé do indivíduo com diabetes. Complicações que em casos extremos pode obrigar a amputação. LER MAIS
Os níveis altos de glicose no sangue causam uma condição chamada pé de Charcot, que resulta em saliências ósseas e insensibilidade na região. Esse problema de saúde diminui a capacidade de as pessoas sentirem dor na região, o que significa que cortes e úlceras podem não ser notadas pelos doentes.
Os pés dos diabéticos são mais vulneráveis a infeções pois a doença diminui o fluxo sanguíneo para as extremidades, o que faz com que os cortes e outras feridas demorem mais tempo a cicatrizar.
De acordo com o Instituto de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais do Reino Unido, há três sinais importantes a observar nos pés de pessoas diabéticas: vermelhidão, calor e inchaço. Os diabéticos também devem ficar atentos a cortes, feridas e unhas encravadas, pois é necessário tratá-los para evitar infeções que, em casos graves, podem resultar em amputações.
Convém referir que a diabetes é a principal causa de amputações não relacionadas com traumas (acidentes) em Portugal. Estas podem ir desde a retirada de um dedo, a amputar o pé, ou mesmo a perna. Tudo depende da extensão da infeção ou morte dos tecidos.
Se tem diabetes, esteja muito atento aos seus pés e pernas, principalmente à medida que a idade avança. A partir dos 75 anos o risco de ulceração (ferimento) desta zona e consequente necessidade de amputação sobe consideravelmente.
Assim, habitue-se a observar os seus pés diariamente, e cuide deles com profissionais especializados.
A diabetes é uma doença crónica silenciosa que atinge todas as idades e ambos os géneros. Caracteriza-se pelo aumento da glicose no sangue, dando origem à hiperglicemia.
A diabetes tipo 1 manifesta-se através de uma série de sintomas repentinos e alarmantes. Já na diabetes tipo 2, que surge quando o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente ou quando esta não é utilizada de forma correta pelo organismo, os sinais de alerta podem até passar despercebidos.