PANDEMIA

Coronavírus: alerta para novo sintoma de Ómicron em crianças

Apesar de inicialmente as crianças serem as menos afetadas com a Covid-19, o desenvolvimento de variantes do coronavírus e a demora na vacinação dessa faixa etária fez com que o cenário sofresse alterações.

Coronavírus: alerta para novo sintoma de Ómicron em crianças

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Com o aumento de casos de crianças infetadas com a variante Ómicron do coronavírus os médicos estão a chamar a tenção para o facto de os sintomas serem diferentes dos manifestados nos adultos. Além da fadiga, dor de cabeça e perda de apetite, cerca de 15% dos pacientes pediátricos apresentam alergias e irritações na pele.

Segundo o médico David Lloyd, de Londres, sempre houve uma pequena faixa de pacientes que apresentava alergias na pele com o Covid, mas agora observa-se que até 15% das crianças afetadas pela estirpe têm o mesmo sintoma. Á medida que se vai aprendendo mais sobre o vírus começa-se também a procurar por este sinal.

Andrew Pavia, médico especialista em doenças infecciosas pediátricas do Primary Children’s Hospital no Utah, nos EUA, refere que há razões para pensar que a Ómicron age de forma diferente nas crianças.
Além de afetar cada vez crianças mais novas a variante ataca as vias aéreas superiores mais do que os pulmões, e as crianças mais novas têm vias aéreas menores.

Assim, a maioria das crianças que ficaram doentes o suficiente para necessitarem de ir ao hospital apresentam uma tosse específica. É uma tosse tipicamente rouca, conhecida commumente como “tosse de cão”. Ainda que este tipo de tosse não seja prejudicial é incómoca e pode, naturalmente, causar preocupação.

Já está comprovado que esta variante é mais suave do que outras estirpes anteriores de Covid-19, especialmente em pessoas vacinadas, no entanto muitas crianças não estão vacinadas podendo as mutações da Ómicron atingí-las com mais força.

Fonte: Tupam Editores

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