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Colesterol elevado: xantelasma é um dos sinais de alerta

O colesterol é um dos fatores de risco mais bem conhecidos para a ocorrência de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. Em níveis elevados, é responsável por cerca de um terço de todas as doenças cardiovasculares no Mundo, estimando-se que cause 18% do total das doenças cerebrovasculares, 56% do total das doenças isquémicas cardíacas e cerca de 4,4 milhões de mortes, representando cerca de 7,9% do total.

Colesterol elevado: xantelasma é um dos sinais de alerta

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Embora associado a doenças graves, a sua presença por si só não provoca sintomas, mas há alguns sinais de alerta de que os seus níveis, particularmente o colesterol LDL (o mau colesterol), podem estar excessivamente elevados. Um desses sinais, que poucos conhecem, é o xantelasma.

Trata-se de manchas amareladas (por serem depósitos de gordura), parecidas com pápulas, que ficam salientes sobre a pele e que surgem principalmente nos cantos internos das pálpebras, porém também podem aparecer em outras partes do rosto e do corpo, como no pescoço, ombros, axilas e no tórax.
As placas de xantelasma são indolores, não coçam e não geram nenhuma complicação, porém com o tempo crescem progressivamente.

Mas as surpresas não ficam por aqui, curiosamente, o colesterol elevado também pode ser identificado pelo olhar. A presença de um anel à volta da córnea, que pode ter a cor azul, branca ou cinza na íris, pode igualmente ser considerada sinal de colesterol alto se ocorrer em indivíduos com menos de 45 anos.

No caso de apresentar algum destes sinais deve procurar ajuda médica para determinar a sua origem.
O ponto de partida para a intervenção no colesterol envolve o aconselhamento especializado relativo à modificação da dieta, prática de exercício físico, cessação tabágica e alteração de outros aspetos do estilo de vida que aumentam o risco de doença arterial.

Recorde-se que o colesterol é uma das várias substâncias produzidas pelo corpo, sendo importante para a nossa saúde. Parte do colesterol é produzido pelo nosso organismo - o fígado e outras células produzem cerca de 75% do total - e a outra parte, cerca de 25%, provém da nossa dieta, dos alimentos de origem animal que ingerimos.

Em Portugal, cerca de 68,5% dos portugueses apresenta valores de colesterol iguais ou superiores a 190 mg/dl. Aproximadamente um quarto dos portugueses apresenta colesterol de risco elevado (>240 mg/dl) e 45,1% apresenta risco moderado (190-239 mg/dl).

Fonte: Tupam Editores

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