PANDEMIA

Covid-19: dose de reforço diminui risco de morte em 90%

No contexto da propagação da nova variante Ómicron, que será ainda mais rápida do que a atual variante dominante, a Delta, acentua-se a importância da toma de doses de reforço dos imunizantes contra a Covid-19.

Covid-19: dose de reforço diminui risco de morte em 90%

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Um novo estudo, publicado no New England Journal of Medicine, revelou que as pessoas que tomaram doses de reforço da vacina apresentam uma probabilidade 90% inferior de morrerem vítimas do vírus, em comparação com pessoas que apenas tomaram as duas doses inicialmente recomendadas. Reforçam, no entanto, que tanto entre os tripla como os duplamente vacinados a mortalidade foi bastante menor.

Durante a investigação os cientistas israelitas analisaram cerca de 850 mil indivíduos com mais de 50 anos que haviam recebido a segunda dose da vacina Pfizer há pelo menos cinco meses.
No 54º dia da investigação, mais de 750 mil pessoas receberam a terceira dose da vacina. Posteriormente procedeu-se à comparação entre as mortes nos dois grupos.

Verificou-se, então, que entre os 758.118 voluntários que tomaram as três doses do imunizante, ocorreram 65 mortes por Covid-19, e entre as 85.090 pessoas sem o reforço, 137 morreram da doença.

De acordo com os cientistas, os participantes que receberam um reforço pelo menos cinco meses após uma segunda dose de Bnt162b2 [Pfizer] tiveram uma mortalidade 90% inferior devido à Covid-19 do que os participantes que não receberam um reforço.

Os cientistas advertem, no entanto, que o período do estudo foi curto (54 dias), logo não está claro como as doses de reforço da vacina elevarão a proteção além desse ponto. Existem incertezas quanto ao tempo de duração do efeito da tripla inoculação, embora os estudos mostrem que a imunidade das duas doses começa a diminuir ao fim de três meses.

No futuro espera-se que a vacinação contra a Covid-19 se torne anual de forma a manter a proteção continuamente elevada.

Fonte: Tupam Editores

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