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Covid-19: conheça os sete principais sintomas da variante Ómicron

Segundo médicos sul-africanos a variante Ómicron (B.1.1.529) do coronavírus SARS-CoV-2 provoca sintomas ligeiros e um pouco diferentes dos sintomas normalmente associados à doença.

Covid-19: conheça os sete principais sintomas da variante Ómicron

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O número de casos tem vindo a aumentar nos últimos dias mas, até ao momento, têm sido na maioria muito leves.

Segundo Unben Pillay, clínico geral na província de Gauteng, na África do Sul, local onde mais de 80% dos casos da Ómicron foram até ao momento reportados, os pacientes apresentam sintomatologia semelhante à de uma gripe, como tosse seca persistente, febre, suores nocturnos, e dores no corpo.

Sintomas como perda de paladar ou de olfato ainda não foram associados à estirpe, no entanto, ainda não existe consenso na comunidade científica.

A presidente da Associação Médica da África do Sul e uma das primeiras a relatar casos da nova variante Ómicron, Angelique Coetzee, menciona igualmente a incidência de sintomas bastante leves. Segundo a médica, os pacientes que atendeu não tinham, exatamente, dor de garganta, porém sentiam a “garganta arranhada” e fadiga acentuada.

Os sintomas associados à infeção pela variante Ómicron a que deve dar atenção são a tosse seca, febre, dores musculares, cansaço, suores nocturnos, garganta irritada e pulsação cardíaca elevada.

Experienciar alguns destes sintomas não confirma que está infetado pela nova variante, aliás estes sintomas podem ser facilmente confundidos com uma gripe comum, por essa razão o diagnóstico só poderá ser obtido através da realização de uma análise de sequenciamento genómico.

Convém referir que a maioria dos novos casos da variante Ómicron na África do Sul foram relatados em pessoas entre os 20 e 30 anos e, nesta faixa etária, os indivíduos tendem a experienciar quadros mais leves da Covid-19, independentemente da estirpe.

Por outro lado, pessoas que sofrem de outras comorbidades ou mais idosas tendem a ser mais afetadas pela doença e até ao momento a comunidade médica não tem uma ideia precisa de como a nova variante pode afetar estes grupos.

O epidemiologista Eric Feigl-Ding acentua que ainda não se sabe o suficiente sobre a gravidade da nova variante de Covid-19 e a “observação clínica” é anti-epidemiológica e não é baseada em evidências.

Ainda é muito cedo para tirar conclusões sobre a agressividade ou resistência da nova variante.

Fonte: Tupam Editores

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