Se a resposta lhe parece simples, vai ficar surpreendido. Embora a recomendação geral – o “ideal” –, seja dormir de sete a nove horas por noite, as coisas não são assim tão simples. Segundo Christina Chick, pós-doutorada em Psiquiatria e Ciências Comportamentais na Universidade de Stanford, a necessidade de sono é individualizada e vai variando ao longo da vida. As necessidades individuais de cada um são estabelecidas por fatores genéticos, ambientais, de aprendizagem, de saúde, atividades físicas e questões biológicas próprias.
Dormir é uma necessidade fisiológica indispensável e pode funcionar como um excelente tratamento de beleza e de saúde. Mas dormir o “sono dos justos” parece ser o privilégio só de alguns.
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O sono é um processo fisiológico fundamental para a manutenção de uma vida saudável. Segundo o especialista Raj Dasgupta, da University of Southern California (Keck School), nos EUA, no primeiro ano de vida, por exemplo, os bebés podem dormir de 17 a 20 horas por dia. Já os bebés entre os quatro e os 12 meses precisam de, pelo menos, 12 a 16 horas de sono.
As crianças entre um e três anos devem dormir de 11 a 14 horas, as de três a cinco anos necessitam de dez a 13 horas de sono, e as de seis a 12 anos devem dormir de nove a 12 horas. Os adolescentes, por sua vez, deveriam dormir de oito a dez horas por noite, no entanto, atualmente dormem muito menos, o que é uma preocupação crescente na nossa sociedade, pois o défice de sono pode ter graves consequências para a sua saúde, desenvolvimento e rendimento escolar.
A população adulta deve dormir pelo menos sete horas por noite, contudo, segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), uma em cada três pessoas não o faz. Na terceira idade também se dorme menos, mas isto não quer dizer que sejam necessárias menos horas de sono, já que o facto se traduz muitas vezes em fadiga aumentada durante o dia.
O número de horas de sono é importante mas a sua qualidade também. São muitos os benefícios de uma boa noite de sono para o organismo: mais energia, bem-estar geral, lidar melhor com o stress. Além de um papel revigorante, a qualidade do sono melhora o metabolismo, ajudando na perda de peso e na prevenção de doenças crónicas.
Pelo contrário, um sono insatisfatório tem sido associado a consequências para a saúde a longo prazo, como maior risco de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, demência, ansiedade, depressão e transtorno bipolar. Faça do sono uma prioridade e ganhe saúde!
