CANCRO

Luta contra o cancro do intestino

Assinalado a 3 de novembro de 2021 o Dia Europeu de Luta contra o cancro do Intestino, o evento pretende sensibilizar as populações para a realização do rastreio do cancro colorretal, já que permite um diagnóstico precoce, exame considerado decisivo para a cura.

Luta contra o cancro do intestino

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O cancro do intestino é considerado o segundo tipo de cancro mais mortal, surgindo em Portugal todos os anos cerca de 10 mil portugueses com cancro do cólon e do reto, estatística afetada pela pandemia no decurso dos últimos dezoito meses e que impediu a realização de pelo menos cerca de 100 mil colonoscopias, considerado o exame de eleição para o diagnóstico precoce da doença.

Dados epidemiológicos publicados pelo Global Cancer Observatory da Organização Mundial da Saúde (OMS), deram a conhecer que no ano de 2020 em Portugal, o cancro do intestino grosso representava a principal causa de novos casos, com um total de 10 501 diagnósticos, tendo sido considerada a segunda causa de morte por doença oncológica de 4275 pessoas, seguida do cancro do pulmão.

Seguindo as recomendações europeias de diagnóstico, a Direção-Geral da Saúde (DGS), afirma que o rastreio do cancro colorretal é reconhecidamente uma necessidade, devido à morbilidade e mortalidade associadas a essas neoplasias, sabendo-se que os programas de rastreio podem ter um significativo impacto na redução de incidência e mortalidade.

No seguimento dessa estratégia, é preconizada a realização de colonoscopia, aos doentes com pesquisa de sangue oculto nas fezes positiva, através de testes primários, na população assintomática entre os 50 e 74 anos de idade e sem outros fatores de risco, necessidade que foi assumida a nível europeu.

Todos os cidadãos devem estar alerta para os principais sintomas da doença, que caso o diagnóstico se revele positivo, obriga à realização de colonoscopia total. Sintomas como sangue nas fezes, dor ou cólica abdominal recorrente, alteração da forma e consistência das fezes, obstipação ou prisão de ventre, perda de apetite, emagrecimento ou anemia, obrigam a consultar o médico assistente de imediato e não protelar a realização de colonoscopia, em nenhuma circunstância.

De entre o leque de opções na luta contra este tipo de cancro a medicina pode hoje contar com cada vez mais conhecimento genético, molecular, tecnológico e robótico aplicado ao seu tratamento clínico e cirúrgico, incluindo a cirurgia minimamente invasiva e muito provavelmente num futuro próximo a medicina orientada pelos resultados genéticos.

Fonte: Tupam Editores

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