A agência refere que os dados apontam que uma terceira dose da vacina Spikevax administrada entre seis a oito meses após a segunda pode levar a um aumento dos níveis de anticorpos em adultos cujos níveis de anticorpos estavam a diminuir. Assim, conclui que poderá ser considerada uma dose de reforço desta vacina, que consiste em metade da dose utilizada na primeira vacinação.

Quanto aos efeitos secundários desta terceira dose, os dados atuais mostram que a frequência e o tipo de efeitos colaterais são semelhantes aos observados após as segundas doses da vacina sendo, na maioria, leves ou moderados e de curta duração.
A agência europeia adianta ainda que o risco de doenças cardíacas inflamatórias ou outros efeitos secundários muito raros após um reforço não é conhecido e está a ser cuidadosamente monitorizado.

No início do mês de outubro, a EMA já tinha aprovado a terceira dose da vacina da BioNTech/Pfizer, que em Portugal começou a ser administrada há duas semanas em pessoas com mais de 65 anos de idade.

A Covid-19 provocou pelo menos 4.972.713 mortes em todo o mundo, entre mais de 244,93 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.138 pessoas e foram contabilizados 1.085.451 casos de infeção, segundo os últimos dados da Direção-Geral da Saúde.