Consumo de suplementos alimentares cresce durante pandemia
Um estudo da DECO Proteste, organização de defesa do consumidor, revela que 41 por cento dos portugueses consome suplementos alimentares e que três em cada dez reforçaram a sua toma no decorrer da pandemia.
Podem ser fonte imprescisdível de nutrientes em falta na nossa dieta, mas os seus opositores afirmam que não pode substituir as alimentos originais. Como devemos olhar para os Suplementos?
LER MAIS
O estudo realizado pela organização de defesa do consumidor mostrou ainda que 71 por cento dos consumidores é da opinião que os suplementos alimentares reforçam o sistema imunitário e que poderá mantê-los a salvo da infeção por COVID-19.
Os dados apurados indicam também que 61 por cento dos inquiridos referiram o fortalecimento do sistema imunitário como principal razão para a ingestão destes produtos; 60 por cento mencionou o reforço de energia e 52 por cento o restabelecimento dos níveis de vitaminas e minerais no organismo.
O consumo de suplementos alimentares está também correlacionado com o nível de escolaridade, sendo que à medida que o grau académico aumenta, sobe a procura por estes produtos.
Embora o número de portugueses a consumir suplementos alimentares seja considerável, 76 por cento dos inquiridos acha que esta decisão deve ser tomada sob supervisão de um profissional de saúde.
Os resultados analisados permitem perceber que são as farmácias a concentrar as vendas de suplementos alimentares (63 por cento) e que 42 por cento dos consumidores adquirem os seus produtos na internet.
A maioria dos consumidores de suplementos alimentares são mulheres (59 por cento) com uma média de 39 anos de idade.
