Doenças pulmonares são terceira causa de morte a nível mundial
Assinalou-se a 25 de setembro o Dia Mundial do Pulmão. A data, instituída em 2017 pelo Forum of International Respiratory Societies (FIRS), tem como objetivo consciencializar a população mundial para as doenças respiratórias, que, em Portugal, representam a terceira causa de morte.
DOENÇAS E TRATAMENTOS
PNEUMONIAS
Embora haja grupos e estações de risco, a pneumonia pode afetar qualquer pessoa, em qualquer altura do ano. Quanto mais depressa identificar os sinais, melhor será a sua recuperação. LER MAIS
“Cuide dos seus pulmões” é o mote para este ano reafirmando a existência de quatro pilares fundamentais para uns pulmões saudáveis:
- Dizer não ao tabaco: a cessação tabágica é a melhor forma de cuidar dos pulmões, sendo o tabaco o principal responsável pelas doenças pulmonares e causando a morte a mais de oito milhões de pessoas anualmente;
- Proteger os pulmões através da vacinação: a vacinação pode proteger de uma série de doenças infeciosas e ajudar a manter os pulmões saudáveis. Pneumonia pneumocócica, COVID-19, gripe e tosse convulsa são alguns dos exemplos de doenças respiratórias que podem ser prevenidas através da vacinação;
- Respirar ar puro: a poluição atmosférica mata todos os anos aproximadamente sete milhões de pessoas. Dados da Organização Mundial de Saúde referem que nove em cada dez pessoas respiram ar com altos níveis de poluentes;
- Praticar exercício físico de forma regular: a prática de exercício físico, quer seja saudável ou quer tenha uma complicação respiratória, promove uma melhoria da qualidade de vida e é uma forma de cuidar dos pulmões.
“A Sociedade Portuguesa de Pneumologia promove, há muito, diversas ações de sensibilização para as doenças respiratórias. É fundamental todos estarmos conscientes do peso que estas doenças assumem na mortalidade, quer a nível nacional quer a nível mundial, e reconhecermos o papel que algumas medidas assumem na prevenção das doenças pulmonares, entre as quais se destaca a cessação tabágica. É preciso que a população, mas também os decisores atribuam a devida importância à saúde respiratória tornando-a uma prioridade”, refere António Morais, presidente da SPP.