PANDEMIA

Estudo encontra relação entre COVID-19 e fadiga crónica

A COVID-19 de longo prazo inclui sintomas e anormalidades biológicas como a ocorrência de síndrome da fadiga crónica, afirma um estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

Estudo encontra relação entre COVID-19 e fadiga crónica

DOENÇAS E TRATAMENTOS

SEMPRE CANSADO! PORQUÊ?

Como resultado, as pessoas que apresentam sintomas persistentes após a infeção pelo novo coronavírus, que duram ás vezes vários meses, também apresentam sinais de síndrome da fadiga crónica ou encefalomielite miálgica.

Os sintomas incluem desequilíbrio redox, inflamação sistémica, inflamação do cérebro e um estado hipometabólico - um metabolismo reduzido semelhante ao observado em pessoas com tiroide pouco ativa.

O desequilíbrio redox, também denominado por stress oxidativo, refere-se a uma interrupção nos níveis de oxidantes, que são moléculas produzidas pelo corpo e no ambiente que podem danificar as células, e antioxidantes, que o corpo usa para se proteger contra os efeitos dos oxidantes.

Os cientistas explicaram que compreender o que causa essas mudanças na síndrome da fadiga crónica e a COVID-19 pode ajudar a desenvolver tratamentos para essas condições. 

Até 75 por cento das pessoas com COVID-19 relatam sintomas que permanecem por vários meses, mais comumente fadiga severa. Além disso, mais de uma em cada dez pessoas infetadas sentem fadiga e perda do paladar ou do olfato até nove meses após o primeiro diagnóstico.

A síndrome da fadiga crónica causa fadiga extrema, anormalidades do sono, dor e outros sintomas que são agravados pelo esforço físico.

O estudo mostrou que muitos pacientes com pneumonia, ou inflamação pulmonar, causada por COVID-19, apresentam sinais de desequilíbrio redox, semelhante ao que é registado na fadiga crónica.


OUTRAS NOTÍCIAS RELACIONADAS


ÚLTIMAS NOTÍCIAS