Um novo estudo realizado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, descobriu que o consumo de flavonoides pode ajudar a retardar o desenvolvimento de falta de memória em pessoas mais velhas.
De forma razoavelmente simplificada, a memória humana pode ser definida como a capacidade inata do cérebro para obter, armazenar e evocar informações disponíveis no cérebro – a chamada memória biológica interna –, ou em dispositivos artificiais externos designados por memória artificial.
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Os cientistas usaram dados de dois estudos de saúde abrangentes e contínuos que começaram no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, nos quais os participantes preencheram questionários de nutrição e saúde periodicamente ao longo de um período de 20 anos.
Os participantes do estudo incluíram 49 693 mulheres, com uma idade média de 76 anos de idade, e 51 529 homens, com uma idade média de 73 anos. Os investigadores calcularam o consumo de mais de 20 nutrientes comummente consumidos, como betacaroteno em cenouras, flavonoides em morangos, antocianinas em maçãs e muitos outros tipos de frutas e vegetais - o estudo foi publicado na revista Neurology.
Quando comparados aos 20 por cento daqueles com a menor ingestão de flavonoides, os 20 por cento com a maior ingestão tiveram uma probabilidade 19 por cento menor de relatar esquecimento ou confusão; os resultados aumentam as evidências crescentes de que aquilo que as pessoas consomem afeta a saúde do cérebro.
As descobertas, de acordo com os cientistas, sugerem que consumir produtos enriquecidos com flavonoides numa idade jovem pode ser importante para a saúde do cérebro à medida que as pessoas envelhecem.
