COVID-19: registado recorde de testes realizados em julho
Em julho “foi alcançado um novo máximo mensal de testagem à COVID-19 em Portugal”, com mais de dois milhões de testes, num total de cerca de 16 milhões já realizados no país, revelou o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) num comunicado.
Segundo os últimos dados oficiais divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS), a situação epidemiológica em Portugal devido a infeção pelo novo coronavírus SARS-Cov-2, continua a agravar-se, não havendo sinais de abrandamento.
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De acordo com os dados divulgados, no mês passado, realizaram-se 2 031,649 testes de diagnóstico à COVID-19 (PCR e testes rápidos de antigénio de uso profissional), uma média diária de 65 537 testes.
“Trata-se dos números de testagem mensal mais elevados desde o início da pandemia, que correspondem a 12,9 por cento do total de testes de diagnóstico efetuados desde março de 2020”, refere o INSA.
O dia 16 de julho é a data em que foram realizados mais testes (95 680), com uma taxa de positividade de 4,4 por cento.
A proporção de positividade na semana de 9 a 15 de julho foi de 4,9 por cento, na semana de 16 a 22, foi de 5,2 por cento, e na semana de 23 a 29 de julho foi de 4,2 por cento, referem os dados, sublinhando que na semana de 30 de julho a 5 de agosto, a taxa de positividade baixou para 3,9 por cento.
Desde o início da pandemia, em março de 2020, até à passada segunda-feira foram realizados em Portugal 15 862,834 testes, dos quais 12 329,598 foram testes PCR e 3 533,236 testes rápidos de antigénio de uso profissional. Este ano, foram realizados mais de 63 por cento da totalidade dos testes de diagnóstico desde o início da pandemia, com os meses de abril, maio, junho e julho (até 26 de julho) a concentrarem cerca de 40 por cento do número total de testes.
Do total de testes realizados desde o início da pandemia, 38,8 por cento foram feitos no Serviço Nacional de Saúde, 50,7 por cento no setor privado e 10,5 por cento em instituições, académicas ou outras.
“O esforço de testagem, que decorre desde março de 2020, é, a par da vacinação e das medidas não farmacológicas como o uso de máscara e o distanciamento físico, um dos pilares fundamentais da prevenção de focos de contágio e de controlo da pandemia”, salienta o INSA.
O Instituto sublinha ainda que este aumento da testagem em Portugal assenta no plano de promoção da operacionalização da estratégia de testagem em Portugal.
Esta estratégia tem três eixos de intervenção: testagem dirigida, testagem programada e testagem generalizada.
“Este plano vai ao encontro das recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), e dá continuidade a um vasto programa de testagem, massiva e sistemática, alinhado com a Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2, tal como definido pela Norma n.º 019/2020 da Direção-Geral da Saúde”, acrescenta o INSA.
