DIAGNÓSTICO

Relógios inteligentes ajudam a monitorizar recuperação da COVID-19

Cerca de um em cada cinco norte-americanos usam dispositivos de tipo relógios inteligentes (smartwatches), como o Fitbits ou o Apple Watch, capazes de avaliar a condição física dos seus utilizadores.

Relógios inteligentes ajudam a monitorizar recuperação da COVID-19

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Vários estudos anteriores sugeriram que dispositivos de monitorização de fitness como relógios inteligentes - que podem recolher dados sobre a frequência cardíaca, temperatura corporal, atividade física e outras informações de saúde - também podem ajudar a detetar os primeiros sinais de COVID-19.

Agora, segundo um novo estudo, descobriu-se que estes dispositivos podem ajudar a monitorizar o processo de recuperação de doentes COVID-19, e têm já revelado o quão longa é essa recuperação.

O novo estudo foi realizado entre o final de março de 2020 e o final de janeiro de 2021, e incluiu 875 utilizadores do Fitbit, 234 dos quais tiveram resultado positivo para a COVID-19.

Os dados dos dispositivos mostraram que as pessoas com teste positivo para COVID-19 tiveram sintomas comportamentais e fisiológicos, incluindo um aumento da frequência cardíaca, que pode persistir por semanas ou meses.
Esses sintomas duraram mais tempo em pessoas com COVID-19 do que naquelas com outras doenças respiratórias, de acordo com cientistas do Scripps Research Translational Institute em La Jolla, na Califórnia, Estados Unidos.

Demorou 79 dias, em média, para que as frequências cardíacas dos doentes em repouso voltassem ao normal, em comparação com apenas quatro dias para aqueles no grupo não COVID-19.


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