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Vacinas contra a COVID-19 oferecem proteção elevada após 2.º dose

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) encontra-se a participar num estudo multicêntrico europeu sobre a efetividade das vacinas contra a COVID-19.

Vacinas contra a COVID-19 oferecem proteção elevada após 2.º dose

SOCIEDADE E SAÚDE

COVID-19: VACINAÇÃO EM MARCHA

Os primeiros resultados deste trabalho, realizado pela rede I-MOVE-COVID-19, sugerem que as vacinas contra o SARS-CoV-2 apresentam uma efetividade moderada após a toma da primeira dose (62 por cento) e uma efetividade elevada com o esquema de vacinação completo (89 por cento).

De acordo com o estudo publicado recentemente na revista científica Eurosurveillance, que incluiu 4 964 participantes com 65 ou mais anos de idade, recrutados entre dezembro de 2020 e maio de 2021, a vacinação fornece proteção substancial contra a apresentação de COVID-19 a nível dos cuidados de saúde primários, particularmente após a vacinação completa.

Os próximos passos deste estudo incluem uma análise mais aprofundada da durabilidade do efeito protetor da vacinação ao longo do tempo e estimativas da efetividade nos grupos populacionais mais jovens. Adicionalmente, a integração de dados de sequenciação genética permitirá a obtenção das estimativas da efetividade das vacinas por variante.

Em Portugal, desde outubro de 2020, 13 unidades de saúde e 12 laboratórios integram esta rede no âmbito dos cuidados de saúde primários que, à data da redação da análise de dados para o artigo, tinham selecionado 579 doentes, que contribuíram para a análise conjunta deste estudo multicêntrico.

Este trabalho é coordenado pelo Departamento de Epidemiologia do INSA e conta com a colaboração do Laboratório Nacional de Referência da Gripe e outros Vírus Respiratórios, do Departamento de Doenças Infeciosas da mesma entidade.

Fonte: SNS

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