COVID-19 prejudicou capacidade de pensamento
Numa amostra de mais de 400 adultos argentinos que se encontram recuperados da COVID-19, mais de 60 por cento apresentaram algum grau de deficiência cognitiva, de acordo com um estudo realizado pela Universidade do Texas, nos Estados Unidos.
SOCIEDADE E SAÚDE
COVID-19: SEQUELAS E EFEITOS COMPORTAMENTAIS
Com o País prestes a atingir 600 mil pessoas infetadas por COVID-19 e mais de 9 600 mortes, desde o início da pandemia, com os principais hospitais em rotura por falta de capacidade de internamento de doentes e com os profissionais de saúde em exaustão, a população em geral terá de interrogar-se sobre se estará a contribuir ou não para ajudar a debelar a peste que nos atormenta e mata, cada vez com mais intensidade. LER MAIS
Os investigadores ainda não conseguem afirmar se esse défice, que inclui esquecimentos momentâneos e dificuldades ao nível da linguagem, será, ou não, progressivo.
Os participantes serão acompanhados por profissionais entre os próximos três a cinco anos; problemas de raciocínio foram observados mesmo em pacientes recuperados que tiveram apenas sintomas leves a moderados após a exposição ao vírus.
Dos 60 por cento dos pacientes com COVID-19 recuperados que tinham comprometimento cognitivo, cerca de um em cada três apresentava comprometimento cognitivo grave, que os cientistas compararam à demência.