Grávidas na lista de prioridades para vacinação COVID-19
As mulheres grávidas e as crianças que sofrem de doenças crónicas devem ser prioritárias para receber vacinas contra a COVID-19, recomendou o Grupo Consultivo Estratégico de Peritos da Organização Mundial de Saúde (OMS).
SOCIEDADE E SAÚDE
COVID-19: VACINAÇÃO EM MARCHA
Embora com atrasos nas entregas por parte das empresas com quem a União Europeia (UE) negociou, em nome dos Estados-Membros, o último relatório de vacinação da Direção-Geral de Saúde (DGS), revela que já foram recebidas em Portugal 651 800 doses de vacinas contra a COVID-19 das quais foram distribuídas 571 981. LER MAIS
Após avaliar a situação atual da doença, este grupo, que aconselha o uso de vacinas na atual crise de saúde, decidiu incluir estes dois grupos na lista de doentes prioritários, que já incluía idosos, profissionais de saúde e adultos com doenças crónicas.
A inclusão de mulheres grávidas e crianças com doenças crónicas deve-se ao facto de terem sido encontradas provas de que estão em risco acrescido de contrair formas graves de COVID-19 se estiverem infetadas com coronavírus.
No caso das grávidas, os estudos sugerem também que existe um risco acrescido de os seus recém-nascidos precisarem de cuidados intensivos após o parto se contraírem a doença.
O grupo de peritos analisou igualmente a possibilidade de colocar mulheres lactantes nesta lista de prioridades, embora por enquanto considere que não há provas de que estejam em risco acrescido de desenvolver formas graves de COVID-19. O grupo recomenda ainda que não deixem de amamentar após a vacinação.
A OMS refere que esta lista de prioridades deve ser utilizada, sobretudo, nos países com um fornecimento muito limitado de vacinas.