Dupla infeção por COVID-19 ressalta importância da vacinação
Um caso apresentado no Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infeciosas (ECCMID) levantou a possibilidade de dupla infeção por COVID-19.
SOCIEDADE E SAÚDE
COVID-19: VACINAÇÃO EM MARCHA
Embora com atrasos nas entregas por parte das empresas com quem a União Europeia (UE) negociou, em nome dos Estados-Membros, o último relatório de vacinação da Direção-Geral de Saúde (DGS), revela que já foram recebidas em Portugal 651 800 doses de vacinas contra a COVID-19 das quais foram distribuídas 571 981. LER MAIS
Uma idosa de 90 anos falecida em março deste ano foi diagnosticada com as variantes Alfa (B.1.1.7) e Beta (B.1.351), conhecidas como variantes do Reino Unido e da África do Sul do SARS-CoV-2, respetivamente.
Segundo os médicos que acompanham o caso, a doente provavelmente contraiu a infeção de pessoas diferentes e não tinha sido vacinada.
No Brasil, em janeiro de 2021, cientistas relataram dois casos de infeção simultânea por variantes do coronavírus. Em Portugal, um jovem de 17 anos contraiu uma outra variante de coronavírus enquanto se recuperava de uma infeção pré-existente por outra variante.
Os investigadores explicam que os vírus evoluem constantemente por mutação à medida que se replicam, o que cria novas versões ou variantes. As variantes mais preocupantes estão a ser monitorizadas de perto pelos cientistas e são chamadas de “variantes de preocupação”.
Os especialistas ressaltam que as vacinas já existentes oferecem boa proteção contra as variantes do novo coronavírus existentes, e lembram que os cientistas estão a trabalhar continuamente para desenvolver novas versões das vacinas que podem ser usadas como reforços e combatam essas variantes.