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Flavonoides podem reduzir risco de doença de Alzheimer

De acordo com um estudo realizado por cientistas da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, indivíduos com uma elevada ingestão de flavonoides têm quase 50 por cento menos probabilidade de desenvolver doença de Alzheimer, em comparação com indivíduos que não ingerem este tipo de antioxidantes.

Flavonoides podem reduzir risco de doença de Alzheimer

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Os flavonoides podem proteger contra doenças associadas ao stress oxidativo e à inflamação crónica, como a doença de Alzheimer. Com isso em mente, os cientistas acompanharam o estado de saúde e as dietas de mais de 900 adultos, com uma idade média de 81 anos.

Os participantes não tinham Alzheimer no início do estudo. A cada ano, foram feitas avaliações neurológicas e questionários onde os participantes tinham de relatar com que frequência consumiam 144 alimentos no último ano – o questionário foi usado para calcular a quantidade de kaempferol, quercetina, miricetina e isoramnetina que cada um dos participantes consumiu.

De seguida, os participantes foram divididos em grupos de acordo com a quantidade de flavonoides presentes na sua dieta. Em média, aqueles com maior ingestão consumiam 15,3 miligramas por dia, enquanto aqueles com a menor ingestão consumiam 5,3 mg.

Do total, 220 participantes desenvolveram Alzheimer ao longo de um acompanhamento médio de seis anos. Depois de ajustarem fatores de risco, como idade e atividade física, os cientistas descobriram que os participantes com a maior ingestão total de flavonoides tinham um risco 48 por cento menor de desenvolver Alzheimer, em comparação com aqueles com a menor ingestão.

Os participantes que consumiram a maior quantidade de Kaempferol tiveram um risco 51 por cento menor de desenvolver doença de Alzheimer face aos que consumiram a menor quantidade. Ambos os voluntários que consumiram mais miricetina ou isoramnetina tiveram um risco 38 por cento reduzido. A quercetina não foi associada a qualquer redução de risco.

Fonte: Food News

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