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CHULN: Serviço de Radioterapia com nova ala

A ministra da Saúde, Marta Temido, inaugurou esta quarta-feira, 30 de junho, a nova ala do Serviço de Radioterapia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

CHULN: Serviço de Radioterapia com nova ala

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O novo espaço passa a ter disponíveis dois aceleradores lineares e uma Tomografia Computorizada de Planeamento (TAC), que vão permitir aumentar a capacidade interna do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) e reduzir os meios complementares de diagnóstico e terapêutica solicitados a entidades externas.

Na cerimónia que decorreu na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Marta Temido referiu que com estes equipamentos “há a possibilidade de realizar mais 40 mil tratamentos, dos quais mais de dez mil podem ser disponibilizadas a outras instituições”.

A ministra da Saúde afirmou que o desenvolvimento tecnológico está ao serviço dos melhores tratamentos para os utentes. Apesar do investimento, reconhece que estes processos de instalação e licenciamento são longos e complexos até se encontrarem concluídos.

De acordo com a governante, a Lei do Orçamento do Estado prevê um investimento de aproximadamente 50 milhões de euros, para a aquisição de mais de 30 equipamentos médicos pesados para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Esta primeira fase do projeto do Serviço de Radioterapia, que decorreu de 2019 a 2021, foi alvo de um investimento que rondou os sete milhões de euros, cofinanciado em 50 por cento pelo POSEUR.

Estas aquisições vão permitir efetuar, além das técnicas de tratamento atualmente realizadas, radioterapia estereotáxica fracionada e a radiocirurgia.

Com o aumento gradual da atividade nos novos equipamentos, o CHULN estima que em 2022 não exista a necessidade de recorrer a entidades externas para assegurar os cuidados neste âmbito, sendo possível que consiga receber doentes de outras instituições de saúde para realização de tratamentos de Radioncologia.

No que se refere à Radiocirurgia, prevê-se a realização de 20 procedimentos até ao final de 2021, aumentando exponencialmente a atividade nesta área em 2022.

Na segunda fase do projeto, que decorrerá dentre 2021 e 2023, está prevista a substituição do acelerador linear.

Fonte: SNS

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