Cientistas analisaram a literatura existente que abordasse três fatores que, hipoteticamente, poderiam contribuir para a ansiedade social associada ao uso de máscara: hipersensibilidade às normas sociais, preconceito na deteção de pistas faciais sociais e emocionais e propensão para auto-ocultação como uma forma de comportamento de segurança.

A análise descobriu que o uso de máscara por pessoas com ansiedade social é provavelmente influenciado pela sua perceção das normas e expetativas sociais, que podem ou não ser consistentes com as diretrizes de saúde pública e podem variar amplamente por região e contexto.

O estudo também destaca que pessoas com ansiedade social têm dificuldade em detetar pistas sociais ambíguas e tendem a interpretá-las negativamente – problemas que, segundo cientistas da Universidade de Waterloo, na Suécia, serão ampliados durante as interações com as máscaras.