SAÚDE E BEM-ESTAR

Só 25% da população portuguesa se esforça para se tornar saudável

O estudo “A Saúde dos Portugueses: um BI em nome próprio”, retrato sociológico sobre a saúde em Portugal, revelou, entre outros temas, o nível de empenho dos portugueses em ter um estilo de vida mais saudável.

Só 25% da população portuguesa se esforça para se tornar saudável

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A investigação teve a coordenação da Return On Ideas e o acompanhamento da Professora Doutora Maria do Céu Machado, presidente do Conselho Disciplinar da Ordem dos Médicos, Professora Catedrática Jubilada da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e ex-presidente da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde - Infarmed.

No que diz respeito ao esforço que os portugueses aplicam para serem mais saudáveis, 23 por cento dos inquiridos revelam que gostariam de se esforçar mais para ser “saudável ou mais saudável”, enquanto 25 por cento diz que “já faz o esforço possível”.

Metade dos inquiridos (50 por cento) apesar de reconhecerem ter “vontade de fazer um maior esforço”, consideram-no difícil.       
    
A inercia (52 por cento) é o grande responsável por não existir maior esforço. O estudo mostrou que 28 por cento dos inquiridos referem também ter falta de tempo para cuidar de si próprio. Outra das grandes causas é a dificuldade em reconhecer e quantificar os ganhos de bem-estar associados a uma melhoria dos comportamentos saudáveis.

A saúde como valor cultural que regula comportamentos, ideia que nos últimos anos tem feito parte de campanhas institucionais de prevenção e educação sociais, está a interiorizada.

No presente estudo, apenas 13 por cento dos portugueses inquiridos consideram que vivemos numa sociedade que exagera na pressão para se ser saudável; 38,5 por cento considera que, não obstante o excesso, é natural que se promova demasiadamente o ser saudável; 25 por cento dos inquiridos consideram a pressão adequada e importante e 20 por cento que se deveriam promover ainda mais o ser saudável.

Apesar de conscientes da importância de trabalhar para a manutenção ou melhoria do seu estado de saúde, os portugueses reservam a maior potência de esforço, ou seja, um maior empenho para ser mais saudável, para o momento em que se sentem na iminência de a perder.

A potência é relativamente baixa nos mais novos e vai aumentando com o avanço da idade, até ser agudizada por volta dos 65 anos. Numa sociedade onde o envelhecimento e os anos com saúde e qualidade de vida na população sénior são um tema, o estudo deixa a sugestão de se trabalhar para que a potenciação possa começar mais cedo.

Fonte: MEDIS

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