Bem-estar emocional diminuiu durante pandemia de COVID-19
Uma nova investigação tentou analisar os níveis de bem-estar mental e emocional de pessoas durante o confinamento que resultou das restrições impostas para controlar a pandemia de COVID-19.
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Realizado pela Universidade Goethe, na Alemanha, o estudo analisou cerca de 15 mil pessoas; 73 por cento dos participantes do estudo afirmaram que o seu bem-estar emocional piorou “bastante” durante a pandemia.
A perceção da qualidade de vida medida pelo Índice de bem-estar da Organização Mundial de Saúde (MOS), que mede o humor, relaxamento, atividade, descanso e interesse, diminuiu, em média, de 68 por cento antes da pandemia para 52 por cento durante a primeira fase do confinamento.
Acima de tudo, as pessoas sentiram-se menos ativas, com menos energia e com a sensação de que a sua vida não era interessante.
Segundo os investigadores, o risco de depressão aumentou de 15 para 45 por cento, sendo que estes efeitos foram mais fortes entre mulheres e pessoas mais jovens.
Por outro lado, 14 a 20 por cento dos entrevistados também afirmou que a sua saúde mental melhorou, dando como motivos o maior tempo despendido com a família.