PANDEMIA

Autoteste à COVID-19: resultados já podem ser comunicados online

Os resultados dos autotestes ao vírus SARS-CoV-2, que causa a COVID-19, já podem ser todos reportados numa plataforma eletrónica, através de formulário próprio, mesmo os positivos e inconclusivos, que até agora eram comunicados através da Linha SNS24.

Autoteste à COVID-19: resultados já podem ser comunicados online

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O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) explica que, a partir de agora, todos os resultados dos testes rápidos de antigénio realizados pelos cidadãos passam também a ser comunicados às autoridades de saúde através do preenchimento de um formulário eletrónico.

“A notificação destes resultados é importante para monitorizar a atividade nacional de testagem. Os indivíduos assintomáticos com resultado positivo ou inconclusivo devem privilegiar o reporte através de contacto telefónico ao SNS24”, refere o INSA num comunicado.

A nova plataforma permitirá, por exemplo, “perceber se um utente com resultado positivo ligou para o SNS24 nas 12 horas seguintes ao reporte”. “Em caso de ausência de reporte, será enviada uma sms a solicitar esse contacto”, acrescenta a nota da task force de testagem.

Qualquer resultado positivo ou inconclusivo em pessoa assintomática, que não tenha tido contacto com um caso confirmado nos últimos 14 dias, deve levar a um teste de confirmação, por RT-PCR, “desde que o indivíduo não tenha tido infeção por SARS-CoV-2 confirmada laboratorialmente nos 90 dias anteriores”, indica.

“O resultado do teste confirmatório é notificado no SINAVElab pela entidade responsável pela sua realização”, sublinha.

O INSA recorda que os autotestes “não se destinam a indivíduos sintomáticos ou com exposição conhecida a SARS-CoV-2”, sublinhando que, mesmo que estas pessoas venham a realizar o autoteste, “devem contactar sempre o SNS24, independentemente do resultado”.

“O resultado obtido por autoteste SARS-CoV-2 não dispensa a adoção das medidas de prevenção e controlo de infeção, nem a orientação de um profissional de saúde sempre que necessário”, insiste o instituto.

Fonte: INSA/SNS

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