Investigação analisa efeitos secundários decorrentes de meditação
Recentemente, os programas de meditação baseados na atenção plena têm ganho popularidade enquanto tratamentos promissores para várias condições, desde insónias a depressão.
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MEDITAÇÃO - Para uma vida mais Zen
A ansiedade e o stress tomam, diariamente, conta de cada um de nós. É, por isso, natural que procuremos cada vez mais formas de lidar com estas situações, como a meditação. LER MAIS
No entanto, a maioria das pesquisas sobre estes programas foca-se apenas nos seus benefícios, sendo que existem poucas investigações que estejam relacionadas com os seus riscos ou possíveis efeitos secundários.
Uma meta-análise recente, que examinou quase sete mil estudos, concluiu que, no total, apenas 1 por cento desses estudos tentou avaliar a existência (ou não) de efeitos secundários negativos decorrentes da prática de meditação. De acordo com os investigadores, essa falta de evidências científicas prende-se com o facto de ser bastante difícil avaliar efeitos secundários em tratamentos não farmacológicos.
Ainda assim, e segundo os estudos avaliados, as taxas de efeitos secundários negativos decorrentes da prática de meditação foram semelhantes às encontradas em outros tratamentos psicológicos.
O estudo foi publicado na revista Clinical Psychological Science.