O Dia Mundial da Hipertensão é celebrado desde 2005, todos os anos a 17 de maio, com o objetivo de alertar e prevenir a população para as consequências da hipertensão no organismo, com particular destaque para o Acidente Vascular Cerebral (AVC), flagelo que afeta mais de 30 por cento da população mundial.
Esta realidade significa que a doença afectaria uma em cada três pessoa e tem o sal e stress como principais causadores. Como fazer frente a estes números? Como inverter esta tendência?
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Para além do AVC, a hipertensão é considerada também como sendo o principal fator de risco para a doença coronária, doença renal crónica, insuficiência cardíaca, arritmia e demência.
É considerada uma doença crónica, que atinge mais frequentemente as populações de países com economias mais frágeis nos quais se registam cerca de dois terços dos casos em grande risco, devido ao incremento dos fatores desencadeadores da doença nessas populações nas últimas décadas.
Em Portugal, cerca de 40 por cento da população é hipertensa e afeta cada vez mais a população jovem e apesar de ser uma doença crónica, pode ser reversível desde que se adotem hábitos de vida saudável, cumprindo algumas rotinas saudáveis como, reduzir a ingestão de sal, evitar a ingestão de álcool e o consumo de tabaco, praticar exercício físico de forma regular, seguir uma dieta equilibrada e medir regularmente a pressão arterial que se deverá situar nos 120/80 milímetros de mercúrio.
Para assinalar a data, a Sociedade Portuguesa de Hipertensão e as Farmácias Portuguesas, lançaram hoje a campanha de sensibilização “Medir a pressão arterial com precisão, controlá-la, viver mais tempo”, que tem por objetivo levar os portugueses a medir a sua tensão arterial, campanha que irá decorrer até ao dia 24 de maio em todas as farmácias portuguesas e é dirigida a toda a população.
