Uma nova pesquisa realizada pela Universidade Simon Fraser, no Canadá, sugere que os alunos que frequentam aulas virtuais têm uma maior probabilidade de se tornarem noctívagos, o que faz com que os seus hábitos de sono sejam prejudicados.
Dormir é uma necessidade fisiológica indispensável e pode funcionar como um excelente tratamento de beleza e de saúde. Mas dormir o “sono dos justos” parece ser o privilégio só de alguns.
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O estudo comparou dados auto-relatados sobre hábitos de sono de 80 alunos matriculados num curso de verão de 2020 com dados recolhidos de 450 alunos matriculados no mesmo curso durante os semestres de verão anteriores, em que não houve obrigatoriedade de confinamento imposto pela COVID-19.
Os alunos mantiveram diários de sono durante um período de duas a oito semanas, responderam a questionários e forneceram relatórios por escrito, além disso, o seu sono foi monitorizado.
A equipa de pesquisa descobriu que os alunos que estavam a frequentar aulas online no verão de 2020 foram para a cama 30 minutos mais tarde do que os alunos de anos anteriores; o grupo de 2020 mostrou que o seu sono era menos eficaz e feito principalmente durante o dia – ainda assim, a duração do sono foi muito menor, apesar de estes alunos não terem aulas mais cedo comparativamente com os alunos dos semestres anteriores. Os resultados do estudo foram publicados na revista PLOS ONE.
