A iniciativa, promovida anualmente pela Organização Mundial de Saúde Europa, visa celebrar a diferença que as vacinas fazem na nossa sociedade, de uma forma geral e, em particular, no âmbito da pandemia por COVID-19.

De acordo com a DGS, em 2020, apesar das evidentes mudanças nos serviços de saúde em contexto de pandemia de COVID-19, o PNV manteve-se forte.
Verificou-se que 99 por cento das crianças nascidas em 2019 foram vacinadas com as vacinas recomendadas no PNV.

A vacina contra o sarampo, a rubéola e a parotidite epidémica (VASPR) continua a cumprir todas as metas nacionais e internacionais do Programa de Eliminação do Sarampo e da Rubéola: mantém-se nos 99 por cento aos dois anos e nos 95 por cento ou mais, a partir dos seis anos, já com o esquema vacinal completo.

A vacinação de adolescentes do sexo feminino, com o esquema completo da vacina contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV), mantém-se muito elevada: igual ou superior a 95 por cento a partir dos 14 anos de idade.

A cobertura vacinal da grávida, para proteger os seus bebés de tosse convulsa, continua muito elevada, estimando-se que este ano tenha chegado aos 90 por cento.

A vacinação do adolescente e do adulto com a vacina contra o tétano e difteria (Td) mantém-se elevada – chegando aos 96 por cento aos 14 anos e aos 80 por cento aos 65 anos.

Aos 12 meses de idade, 84 por cento das crianças foram vacinadas atempadamente. É importante cumprir com as idades recomendadas para obter proteção o mais precocemente possível.

Ao longo dos 55 anos da sua existência, o Programa Nacional de Vacinação robusteceu os “seus resultados de excelência” a nível nacional e internacional, assegura a DGS, reforçando que o sucesso destes resultados “deve-se ao empenho e dedicação dos profissionais de saúde e à confiança que os cidadãos continuam a depositar no PNV”.