Ómega-3, probióticos e vitamina D podem diminuir risco de COVID-19
A ingestão de multivitamínicos, ómega-3, probióticos ou suplementos de vitamina D pode diminuir o risco de uma pessoa ser diagnosticada com o vírus SARS-CoV-2, pelo menos em mulheres, de acordo com um estudo publicado no BMJ Nutrition Prevention & Health.
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Contudo, a ingestão de suplementos de vitamina C, zinco ou alho não foi associada a um risco menor de contrair o vírus.
Para o estudo, os cientistas analisaram as informações fornecidas por 372 720 pessoas que utilizavam uma aplicação sobre o uso regular de suplementos dietéticos em maio, junho e julho de 2020, durante a primeira vaga da pandemia, bem como os resultados de qualquer teste de coronavírus.
Entre maio e julho, 175 652 pessoas tomaram suplementos dietéticos regularmente; 197 068 não. Cerca de dois terços (67 por cento) eram mulheres e mais da metade apresentava excesso de peso. Ao todo, 23 521 pessoas testaram positivo para o SARS-CoV-2 e 349 199 testaram negativo, entre maio e julho.
A ingestão de probióticos, ómega-3, multivitamínicos ou vitamina D foi associado a um menor risco de infeção por SARS-CoV-2: em 14, 12, 13 e nove por cento, respetivamente. Nenhum desses efeitos foi observado entre pessoas que ingeriam suplementos de vitamina C, zinco ou alho.
Ao analisarem especificamente fatores como sexo, idade e peso, os cientistas descobriram que as associações eram maiores entre mulheres de todas as idades e pesos; o mesmo não se verificou em homens.