PULMÃO

Fumo de incêndios mais prejudicial que outras fontes de poluição

As partículas finas presentes no fumo de incêndios florestais são até dez vezes mais prejudiciais aos pulmões humanos do que a poluição de outras fontes, como a poluição gerada pelos automóveis, revelou um estudo do Instituto Scripps, nos Estados Unidos.

Fumo de incêndios mais prejudicial que outras fontes de poluição

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Cada aumento de dez microgramas por metro cúbico no material particulado - as partículas microscópicas perigosas encontradas na poeira, pólen, fumo e fuligem, combustão de automóveis e emissões industriais - levaram a um aumento de um por cento nos internamentos hospitalares por problemas respiratórios.

Níveis mais altos de partículas de fumo de incêndios florestais, no entanto, resultaram num aumento de 1,3 a dez por cento nas hospitalizações por problemas respiratórios.

Os resultados são baseados numa análise da poluição do ar por incêndios florestais e outras fontes no sul da Califórnia entre 1999 e 2012.

O material particulado, ou PM2.5, são as minúsculas partículas transportadas pelo ar com diâmetros de até 2,5 mícrons, cerca de 1/20 do de um cabelo humano, que são o principal componente do fumo de incêndios florestais e outras formas de poluição do ar. Essas partículas finas podem penetrar no trato respiratório humano, entrar na corrente sanguínea e danificar órgãos vitais.

Embora não exista um consenso sobre o por quê de as PM2.5 de incêndio florestal serem mais prejudiciais aos humanos do que outras fontes de poluição particulada, os cientistas disseram que as descobertas deveriam levar os reguladores a rever os padrões para níveis aceitáveis de PM2.5.


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