DIAGNÓSTICO

COVID-19: Portugal atinge recorde de testes rápidos de antigénio

O recurso a testes rápidos de antigénio à COVID-19 está a aumentar em Portugal, tendo atingido o maior número no dia 7 de abril, com mais de 34 mil realizados, indicam dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

COVID-19: Portugal atinge recorde de testes rápidos de antigénio

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“Foi o dia em que fizemos mais testes rápidos de antigénio desde o início da pandemia [em março de 2020], correspondendo a 55 por cento do total de testes feitos” no país nessa data, disse à agência Lusa a Vogal do Conselho Diretivo do INSA, Cristina Abreu Santos.

Os dados mostram que houve “um maior recurso a estes testes rápidos de antigénios, sobretudo, em contexto de rastreios que estão a ser feitos no país”, como, por exemplo, nas escolas e em locais de maior risco de transmissão em meio laboral, adiantou.

Fazendo um balanço do número de testes realizados em 13 meses de pandemia, Cristina Abreu Santos revelou que foram realizados, entre 1 de março do ano passado e 7 de abril de 2021, cerca de 9,4 milhões de testes PCR e rápidos, quase o número da população portuguesa.

O maior número de testes foi realizado no passado dia 22 de janeiro, quando Portugal estava no pico da terceira vaga, ultrapassando os 77 mil e agora está a realizar valores semelhantes.

Nos últimos dias, foram realizados mais testes rápidos do que testes PCR, metodologias que são complementares, apesar de os PCR serem o “método de referência” aconselhado para pessoas com sintomas e para outras situações que as normas da Direção-Geral da Saúde recomendam como método privilegiado.

Os testes rápidos de antigénio são também aconselhados por serem um método “mais barato, mais acessível, e é recomendado, sobretudo, em rastreios, permitindo fazer de x em x dias um rastreio a determinada população”.

Há agora uma nova forma de testagem que não está incluída na estratégia nacional de testagem, mas que também é complementar que são os autotestes vendidos há cerca de uma semana em farmácias e parafarmácias.

“Temos que entender o valor de um autoteste. Em princípio será para pessoas não sintomáticas ou que não tenham tido um contacto de risco, porque se tiverem tido um contacto de risco ou se tiverem sintomas devem contactar o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24) para que lhes seja prescrito um teste de PCR”, explicou Cristina Abreu Silva.

O importante para as autoridades de saúde e para o INSA, salientou, “é testar cada vez mais para que se possam identificar o mais precocemente possível casos positivos no país, para identificar, isolar e para encontrar os contactos desses casos e rastrear”.

“Os testes são uma ferramenta que nos ajudam a identificar precocemente os casos e termos uma noção da situação epidemiológica do país, mas não dispensam manter as medidas não farmacológicas e todas as recomendações do Ministério da Saúde e da Direção-Geral da Saúde no sentido de evitar a propagação da doença”, salientou.

Fonte: SNS

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