Parkinson: quedas de doentes aumentam durante confinamento
A Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk) alerta para as consequências do aumento de quedas dos doentes durante o confinamento, uma das principais razões pelas quais os pacientes de Parkinson são hospitalizados.
MATURIDADE E REFORMA
QUEDAS NO IDOSO
A queda é o mais sério e frequente acidente que ocorre neste grupo etário, sendo inclusive a principal causa de morte acidental ...Mas pode ser evitável. LER MAIS
Ana Botas, presidente da APDPk, explica que, “neste tempo [de pandemia], durante o qual o acesso à rua está mais limitado, há um agravamento de quedas, sendo que o confinamento, o aumento da ansiedade, a falta de exercício físico e acesso à rua agravam a qualidade de vida destes doentes”.
A responsável sublinha que isto acontece porque “a falta de atividade física acaba por provocar uma maior atrofia muscular. Consequentemente, haverá uma maior probabilidade de queda, sendo esta a principal razão pela qual as pessoas dão entrada no hospital e uma das principais causas de morte”.
Para contrariar esta tendência, a associação tem ainda em andamento vários projetos de apoio psicológico e fisioterapia que se destinam a doentes e cuidadores. O objetivo passa por colmatar a falta de sessões de fisioterapia e apresentar estratégias para lidar com a depressão e ansiedade.
Além disso, a APDPk mantém ainda em andamento o projeto “Lado a Lado”, que engloba videochamadas via Zoom ou chamadas telefónicas de apoio gratuitas para associados, sendo que existe inclusivamente a opção de receber exercícios por correio para garantir que as pessoas que não têm acesso às novas tecnologias conseguem prevenir as consequências do confinamento.