Défice de vitamina D associado a alterações metabólicas
Pacientes com lúpus são mais propensos a ter síndrome metabólica e resistência à insulina - ambos fatores ligados a doenças cardiovasculares - se tiverem níveis mais baixos de vitamina D, revela um novo estudo realizado pelas universidades de Birmingham e de Manchester, ambas no Reino Unido.
Vinte minutos de sol são suficientes para obter a dose diária de vitamina D. No entanto, num país com sol como Portugal mais de 60 por cento da população tem défice desta vitamina – Porquê?
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Os cientistas acreditam que o aumento dos níveis de vitamina D pode melhorar o controlo desses fatores de risco cardiovascular, bem como melhorar os resultados de longo prazo para pacientes com lúpus eritematoso sistémico.
Para o estudo, os cientistas analisaram os níveis de vitamina D em 1 163 pacientes com lúpus eritematoso sistémico; os resultados sugeriram que as anomalias fisiológicas coexistentes podiam contribuir para o risco de doença cardiovascular de longo prazo no início do desenvolvimento do lúpus eritematoso sistémico.
Outros estudos podem confirmar se restaurar os níveis de vitamina D ajuda a reduzir esses fatores de risco cardiovascular e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com lúpus.
Os mecanismos subjacentes à associação entre pressão alta e baixos níveis de vitamina D em pacientes com lúpus eritematoso sistémico não são claros, mas os cientistas acreditam que podem estar ligados ao impacto da deficiência de vitamina D no sistema hormonal renina-angiotensina, que regula a pressão arterial, o equilíbrio de fluidos e eletrólitos, bem como a resistência vascular sistémica.
