A descoberta surgiu após um grupo de cientistas ter analisado dados de quase mil bebés prematuros que foram internados no Norfolk and Norwich University Hospitals; a análise foi feita durante um período de dez anos.

Em 2013, a instituição introduziu a dosagem diária de probióticos para bebés após identificar evidências de que o leite com Lactobacillus e Bifidobacterium vivos reduzia o número de casos de enterocolite necrosante, uma doença intestinal com risco de vida que afeta principalmente bebés prematuros e que faz com que os tecidos intestinais fiquem inflamados e comecem a morrer.

Os cientistas descobriram que, desde que o programa de probióticos foi introduzido, o número de casos de bebés prematuros com enterocolite necrosante caiu de 7,5 por cento para 3,1 por cento, enquanto o número de casos de sepse caiu de 22,6 por cento para 11,5 por cento. A sepse é uma resposta potencialmente fatal a uma infeção e é considerada um fator de risco para enterocolite necrosante.