Jejum pode combater sintomas da síndrome metabólica
Uma nova pesquisa indica que a prática de jejum pode ajudar a combater os sintomas da síndrome metabólica; a investigação mostrou que as pessoas com síndrome metabólica tinham níveis mais baixos de pressão arterial, colesterol e açúcar no sangue em jejum, bem como menos gordura, após três meses de jejum.
O jejum intermitente é um dos tipos mais praticados para melhoria do estado de saúde, pois pode ajudar para melhorar o sistema imunitário, potenciar a desintoxicação e ainda melhorar a disposição e agilidade mental.
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Para o estudo, publicado na revista Cell Metabolism, os cientistas acompanharam 19 participantes com síndrome metabólica a quem foi dito que podiam seguir a sua dieta normal; no entanto, todas as refeições deveriam ser feitas durante um período de dez horas.
Os participantes registaram os seus horários de refeição e sono numa aplicação, sendo que os seus níveis de glicose foram monitorizados pelos investigadores. Os participantes que tinham prescrição para medicamentos como estatinas ou para a pressão arterial foram autorizados a continuar a tomá-los durante todo o período de tratamento.
Os resultados mostraram que, à medida que os participantes começaram a aderir ao jejum, sentiram-se progressivamente melhores, com mais energia e com melhor qualidade de sono.
Quase todos os participantes ingeriram o pequeno-almoço mais tarde do que o habitual, cerca de duas horas após acordarem, mas também começaram a jantar mais cedo, cerca de três horas antes de irem dormir.
Cada participante também perdeu, em média, 3,3 quilos; para além disso, no final do estudo, os seus níveis de pressão arterial, de colesterol e de açúcar no sangue em jejum eram significativamente mais baixos.
No geral, estas melhorias reduziram o risco de a síndrome metabólica progredir para doenças cardiovasculares ou diabetes; no final do estudo, mais de dois terços dos participantes continuaram a seguir este plano alimentar.
