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Quase 80% das pessoas com dor crónica sofrem de distúrbios do sono

Estima-se que entre 50% e 80% das pessoas com dor crónica sofrem de distúrbios de sono, sendo a insónia, síndrome das pernas inquietas e apneia obstrutiva do sono os mais comuns. Estes podem afetar a resposta do doente à dor, uma vez que a perceção da dor aumenta à medida que o sono é comprometido.

Quase 80% das pessoas com dor crónica sofrem de distúrbios do sono

DOENÇAS E TRATAMENTOS

NÃO SE ESQUEÇA DE DORMIR!

No âmbito do Dia Mundial do Sono, que se assinala a 19 de março, a Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) pretende sensibilizar para a importância da qualidade do sono nas pessoas que vivem com dor crónica.

A Dra. Ana Pedro, Presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), afirma que “o sono é frequentemente utilizado como um indicador do controlo correto da dor. Sendo crucial que os doentes que lidam com dor crónica sejam acompanhados devidamente por forma a adotarem uma higiene de sono adequada e, consequentemente, melhorarem a sua qualidade de vida”.

Tendo em conta que as patologias causadoras de dor, como a fibromialgia, lombalgia, dor neuropática, artrose, enxaquecas, entre outras, podem alterar a qualidade do sono e que um distúrbio de sono pode agravar estas condições, a abordagem terapêutica de ambos deve ser comum, ou seja, para diminuir a dor é necessário controlar o sono e vice-versa.

Para aliviar os sintomas físicos causadores da dor e conseguir dormir melhor, a APED recomenda algumas medidas simples para a adoção de uma “higiene do sono”:
Dormir num ambiente adequado;
Usar colchões e almofadas de densidade adequada;
Manter uma rotina de horários de sono;
Evitar ou diminuir o consumo de cafeína e álcool;
Praticar técnicas de relaxamento.

A dor crónica atinge 1 em cada 3 portugueses, sendo a 2ª doença com maior prevalência em Portugal. Afeta a qualidade de vida do doente e das famílias, não apenas devido à dificuldade ou incapacidade física, funcional e motora, mas também ao ter um grande impacto a nível pessoal e emocional.

Fonte: Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED)

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