Comummente consumida em países como a Polónia ou a Rússia, a farinha de centeio tem vindo a ganhar popularidade devido ao seu perfil de nutrientes, que contém, entre outros, cálcio, hidratos de carbono, ácidos gordos, fibra, [/url], ferro e magnésio.
A palavra colesterol já faz parte do vocabulário comum e quase sempre transmite uma má conotação. Contudo, existem vários tipos de colesterol, uns maus e outros essenciais às nossas funções vitais.
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Para além de conter gliadina, um composto que ajuda o pão a crescer eficazmente durante o cozimento, a farinha de centeio também é uma boa fonte de energia, sendo igualmente rica em compostos que podem controlar os níveis de colesterol.
De acordo com algumas investigações, o consumo regular de pão de centeio pode ajudar a melhorar vários aspetos da saúde cardiovascular, incluindo reduzir o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.
Num estudo com a duração de oito semanas, que contou com a participação de 40 participantes, cientistas compararam os efeitos de consumir 20 por cento das calorias diárias de centeio ou pão de trigo sobre os níveis de colesterol no sangue.
Os resultados mostraram que o pão de centeio foi mais eficaz na redução dos níveis de colesterol nos participantes do que o pão de trigo. O consumo de pão de centeio também ajudou a reduzir os níveis de colesterol total e de colesterol LDL, em até 14 e 12 por cento, respetivamente.
Os cientistas acreditam que o efeito foi possível devido ao alto teor de fibra solúvel do pão de centeio: este tipo de fibra indigerível forma uma substância semelhante a um gel no trato digestivo que pode ajudar a remover a bile rica em colesterol do sangue e do corpo.
