PANDEMIA

Grávidas com COVID-19 têm pouco risco de sintomas graves

Mulheres grávidas com COVID-19 têm pouco risco de desenvolver sintomas graves da doença, assim como os recém-nascidos, descobriu um novo estudo de cientistas do Hospital Parkland, nos Estados Unidos.

Grávidas com COVID-19 têm pouco risco de sintomas graves

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Segundo os investigadores, 95 por cento dessas mulheres têm bons resultados obstétricos, e apenas três por cento dos seus bebés testam positivo para COVID-19.

No início da pandemia, os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos consideraram que o risco associado à infeção por COVID-19 para mulheres grávidas era maior do que para a população em geral.

Mas as novas descobertas mostraram que esse risco é similar ao observado para a população em geral.

Para o estudo, os investigadores acompanharam quase 3 400 mulheres grávidas, 252 das quais tinham COVID-19. Entre aquelas com teste positivo, 95 por cento não apresentaram sintomas ou apresentaram sintomas leves. Seis mulheres, no entanto, desenvolveram pneumonia COVID grave ou crítica.

Comparando mulheres com e sem COVID-19 durante a gravidez, os auotores descobriram que isso não aumentou o risco de resultados adversos - incluindo parto prematuro, pré-eclâmpsia ou parto por cesariana devido a frequência cardíaca fetal anormal.

O parto prematuro foi maior entre as mulheres com doenças graves ou críticas, mas é difícil prever quais pacientes terão a forma grave da doença.

Os autores do estudo afirmaram que a diabetes pode aumentar as probabilidades de ter COVID-19 grave. Contudo, destacam que são necessários mais dados para saber o risco para a mãe e o bebé da transmissão da COVID-19, ressaltando que bebés de mães infetadas devem ser testados para COVID-19 e que as mulheres grávidas - como todas as outras pessoas - devem usar máscaras e praticar o distanciamento social para minimizar as probabilidades de contrair o vírus.


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