PANDEMIA

Crianças não infetadas podem ter anticorpos contra o SARS-CoV-2

Cientistas internacionais encontraram anticorpos que reconhecem o SARS-CoV-2 no sangue de pessoas que nunca contraíram o vírus. As crianças são particularmente propensas a possuir tais anticorpos, o que pode explicar por que a maioria das crianças infetadas tem uma doença leve ou são assintomáticas.

Crianças não infetadas podem ter anticorpos contra o SARS-CoV-2

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Cientistas do Instituto Francis Crick, em Londres, no Reino Unido, analisaram amostras de sangue de adultos e crianças que não tinham sido infetados com o novo coronavírus (SARS-CoV-2). As amostras foram recolhidas antes do início da pandemia ou no momento em que o vírus começou a alastrar-se globalmente.

Os resultados mostraram que cerca de cinco por cento dos 302 participantes adultos não infetados tinham anticorpos que reconhecem o SARS-CoV-2.

O mesmo aconteceu com mais de 60 por cento dos participantes não infetados com idades entre os seis e os 16 anos - a faixa etária em que os anticorpos para os coronavírus sazonais são mais comuns.

A maioria das amostras de sangue de pessoas não infetadas que tinham anticorpos para o SARS-CoV-2 bloqueou o novo coronavírus fazendo com que este não pudesse infetar células em laboratório.

Contudo, segundo os investigadores, não está claro se uma infeção anterior por um dos coronavírus “sazonais” - que causam a constipação comum – protege de facto contra o SARS-CoV-2 e/ou os sintomas graves da doença.


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